O Congresso aprovou a Medida Provisória 1.162/23, e a oportunidade de sair do aluguel chegou para ainda mais famílias. Você pode entender tudo que a Medida Provisória mudou clicando aqui, mas hoje falaremos sobre as principais e mais recentes mudanças do Minha Casa, Minha Vida.
Aumento no subsídio
O subsídio é a parte do valor do imóvel paga pelo Governo na hora de você adquirir seu lar. Antes, o limite do subsídio para as faixas 1 e 2 do programa era de R$ 47,5 mil. Agora, o valor máximo do subsídio é de R$ 55 mil.
Aumento no valor dos imóveis
Para a Faixa 3 do programa, faixa de renda mais alta (para famílias com renda de R$ 4.400,01 até R$ 8.000), o valor máximo dos imóveis foi de R$ 264 mil para R$ 350 mil.
Diminuição dos juros
A diminuição dos juros será uma alteração exclusiva para a Faixa 1 do programa. As famílias que possuem renda de até R$ 2.640,01 pagarão menos juros na hora de financiar, e a taxa de juros variará de acordo com a região. Aqui, na região Sul, os juros foram de 4,5% para 4,25% (mudança que parece mínima, mas que poupa muito a longo prazo).
O Ministério das Cidades tem até 30/06 para regulamentar o tema e as medidas passarão a ser implementadas a partir do mês de julho.
Foto: Reprodução/PAC/Governo Federal
O mercado diante disso
Em baixa desde 2015, o mercado imobiliário brasileiro agora se encontra em uma caminhada para a normalidade, onde o comprador volta a ser o brasileiro de classe média. Preso em uma situação onde diversas construtoras e imobiliárias de pequeno/médio porte fecharam suas portas, o mercado imobiliário brasileiro manteve seu foco no alto padrão e no aluguel durante muitos anos, e agora a remodelação da construção civil tende a valorizar um setor esquecido. Aqueles que conseguiram manter suas empresas vivem um dos melhores momentos para a construção civil, com uma estimativa de R$ 18 bilhões em lançamentos de acordo com a VMV Real Estate Consulting.
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